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Quando falamos de ansiedade importa realçar que dentro de determinados valores, esta terá uma função adaptativa no ser humano.
A ausência de ansiedade pode sugerir doença e a ansiedade em demasia também poderá sugerir doença. Em diversas situações do nosso quotidiano, o medo desencadeia uma resposta emocional preventiva a algo que é percebido como uma ameaça real, zelando pela nossa segurança. Porém, a ansiedade funciona como antecipação a ameaças futuras que ainda não aconteceram e poderão nunca vir a acontecer.
As perturbações de ansiedade manifestam níveis de medo ou ansiedade excessivos e persistentes. Surgem frequentemente na infância e quando não devidamente tratadas tendem a persistir na idade adulta.
Na ansiedade exacerbada é frequente existir um foco de atenção na frequência dos batimentos cardíacos, hiperventilação, respiração acelerada ou aprofundada, sudação, sensações de calor ou frio, contrações musculares, rubor, tonturas e tremores.
De uma forma geral, há antecipação do sofrimento, exacerbação do perigo, dificuldades de concentração, hipervigilância, pensamentos ruminativos e repetitivos, medo de perder o controlo, de morrer, de desmaiar ou enlouquecer, sensações de irrealidade e despersonalização.
Poderá também sentir medo do próprio medo, preocupação, inquietação e irritabilidade, tendência para paralisar, fugir ou evitar.
Fobias
A fobia traduz-se num medo ou ansiedade irracional e exacerbada de objetos, animais, atividades e situações.
Dr. José Santos, Psicólogo e Hipnoterapeuta
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