[:pt]
Apesar da crescente popularidade e interesse, a hipnose continua a estar associada a um certo misticismo e a um conjunto de crenças distorcidas quer pela população, em geral, quer pelos profissionais de saúde, em particular. A designada “hipnose de palco” e a ligação à investigação criminal, como se de um “detetor de mentiras” se tratasse, têm grandemente contribuído para o seu desprestígio enquanto técnica terapêutica. Estas distorções devem-se ao desconhecimento acerca da hipnose, da sua fundamentação teórica e empírica e da sua aplicabilidade na prática terapêutica. A hipnose é um estado psicofisiológico natural que envolve a atenção e a concentração, podendo ocorrer de forma espontânea, induzida ou autoinduzida. De facto, toda a hipnose é auto-hipnose, o terapeuta atua apenas como um facilitador do processo terapêutico, conduzindo o paciente a perceber a “origem” do seu problema, observando-o sobre várias perspetivas, a fim de redescobrir os seus próprios recursos internos e encontrar as soluções que lhe façam mais sentido, contribuindo, deste modo, para a sua saúde biopsicossocial. A hipnose é uma técnica que impulsiona o autoconhecimento e que, quando corretamente indicada e aplicada, pode otimizar os resultados das intervenções terapêuticas, facilitando o acesso a conteúdos menos conscientes, os quais podem frequentemente passar despercebidos num estado de vigília, permitindo uma compreensão mais profunda da problemática, sendo comum a ocorrência de insights e subsequente consciencialização de eventuais padrões cognitivo-comportamentais desadaptativos ou disfuncionais que possam estar a condicionar a vida da pessoa.
A frequência deste curso de Hipnose Terapêutica pode assumir as seguintes dimensões: (1) Um caminho de crescimento pessoal, direcionado para a autorrealização; (2) Um caminho de desenvolvimento profissional, visando a aquisição de conhecimentos teóricos e competências práticas com valor terapêutico, despertando os formandos para o poder do inconsciente e para o potencial da mente humana; (3) Possibilidade de conciliar ambas, um caminho de crescimento pessoal e de desenvolvimento profissional.
[:]